O RAO – Relatório de Acompanhamento de Obras – é um documento extremamente relevante para a gestão de obras. Ele tem importância técnica além, é claro, de ter um registro obrigatório regulamentado pelo CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia).
Para que você tenha um relatório bem definido de controle de obras, é primordial que todos os eventos que impactam na construção estejam registrados, sejam eles previstos ou até mesmo imprevistos. Motivos é que não faltam para que empreiteiras tomem esse cuidado.
No post de hoje, você verá quais são os objetivos e os dados que devem estar no RAO. Essas serão recomendações que podem ajudar você a montar um relatório bem definido de controle de obras, levando-o a sério e fazendo com que ele cumpra com a sua função de fato.
Acompanhe com atenção!
Um relatório bem definido de controle de obras vai muito além da mera burocracia. O também chamado Diário de Obra, Relatório Diário de Obra ou Livro de Ordem é determinado pela Resolução nº 1.024 de 21/08/2009 com os seguintes objetivos:
✓ Comprovar a autoria dos serviços realizados;
✓ Garantir que as instruções e normas técnicas/administrativas sejam todas cumpridas;
✓ Reduzir resquícios de dúvidas sobre os aspectos técnicos da obra;
✓ Avaliar as origens de possíveis acidentes de trabalho, falhas técnicas e gastos imprevistos;
✓ Servir como fonte de dados para trabalhos estatísticos.
O relatório deve permanecer o tempo todo no local da construção, enquanto durarem os trabalhos. A legislação orienta que o RAO seja preenchido por engenheiros, arquitetos e técnicos responsáveis pela obra. Porém, estagiários também podem efetivar a tarefa, desde que tenham a supervisão de um dos profissionais registrados.
Um relatório bem definido de controle de obras deve conter dois tipos de descrições:
1. De controle: que são os dados referentes ao acompanhamento físico da obra, descrevendo métricas da produção, quantidade de funcionários, maquinário empregado em cada dia, entre outros itens do gênero;
2. Imprevistos: são todos os dados referentes a eventos extraordinários em relação à obra, tais como visitas de profissionais parceiros, clientes, fiscalizações, atrasos na entrega de materiais, eventos que prejudicaram ou beneficiaram os trabalhos e paralisações de qualquer natureza.
Outros dados imprescindíveis em um relatório bem definido de controle de obras são:
✓ Informações sobre a construção, o proprietário do empreendimento, o responsável técnico e a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica);
✓ Datas de início e de conclusão de cada etapa da obra, bem como a previsão para a finalização do projeto;
✓ Orientações recebidas pelo técnico responsável e suas especificações;
✓ Informações sobre a empreiteira e empresas terceirizadas envolvidas na construção, bem como suas respectivas ARTs;
✓ Acidentes de trabalho e danos de materiais;
✓ Paralisações nas obras, seja qual for o motivo (greves, falta de recursos financeiros, situações meteorológicas, falhas, entre outros).
Ao pararmos para analisar as tecnicalidades do RAO, percebemos que o seu preenchimento é uma atividade trabalhosa, minuciosa e repetitiva. Não é por mero acaso que frequentemente vemos problemas na elaboração desse documento.
Alguns fatores, lamentavelmente prejudicam a qualidade das informações registradas, tais como:
✓ Relatórios paralelos que são extraviados;
✓ Falta de critérios e padrões no fornecimento dos dados;
✓ Protelações que levam a lacunas em RAOs elaborados somente uma vez por semana ou quinzenalmente;
✓ Uso de softwares muito complexos ou desatualizados.
Acontece que para contarmos com um relatório bem definido de controle de obras, os itens acima são inadmissíveis. Fazer o registro diário é uma tarefa trabalhosa mas indispensável. Além do mais, com as ferramentas certas, a elaboração desse documento tende a ser mais simples.
Gestões bem sucedidas na área da construção civil têm adotado softwares elaborados especificamente para o setor, como é o caso do Sienge. O sistema ERP auxilia (e muito!) no registro das informações provenientes de diferentes origens que podem ser inseridas por profissionais diversos.
O programa evita duplicidades, agiliza processos burocráticos e automatiza a análise dos dados. Além disso, ele permite análises concretas de produtividade que beneficiam o andamento da obra como um todo.
E então, que tal testar o Sienge e ter sempre um relatório bem definido de controle de obras?