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24 de maio de 2021Como ter um relatório bem definido de controle de obras
O RAO – Relatório de Acompanhamento de Obras – é um documento extremamente relevante para a gestão de obras. Ele tem importância técnica além, é claro, de ter um registro obrigatório regulamentado pelo CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia).
Para que você tenha um relatório bem definido de controle de obras, é primordial que todos os eventos que impactam na construção estejam registrados, sejam eles previstos ou até mesmo imprevistos. Motivos é que não faltam para que empreiteiras tomem esse cuidado.
No post de hoje, você verá quais são os objetivos e os dados que devem estar no RAO. Essas serão recomendações que podem ajudar você a montar um relatório bem definido de controle de obras, levando-o a sério e fazendo com que ele cumpra com a sua função de fato.
Acompanhe com atenção!
Objetivos do Relatório de Acompanhamento de Obras
Um relatório bem definido de controle de obras vai muito além da mera burocracia. O também chamado Diário de Obra, Relatório Diário de Obra ou Livro de Ordem é determinado pela Resolução nº 1.024 de 21/08/2009 com os seguintes objetivos:
✓ Comprovar a autoria dos serviços realizados;
✓ Garantir que as instruções e normas técnicas/administrativas sejam todas cumpridas;
✓ Reduzir resquícios de dúvidas sobre os aspectos técnicos da obra;
✓ Avaliar as origens de possíveis acidentes de trabalho, falhas técnicas e gastos imprevistos;
✓ Servir como fonte de dados para trabalhos estatísticos.
Como ter um relatório bem definido de controle de obras
O relatório deve permanecer o tempo todo no local da construção, enquanto durarem os trabalhos. A legislação orienta que o RAO seja preenchido por engenheiros, arquitetos e técnicos responsáveis pela obra. Porém, estagiários também podem efetivar a tarefa, desde que tenham a supervisão de um dos profissionais registrados.
Um relatório bem definido de controle de obras deve conter dois tipos de descrições:
1. De controle: que são os dados referentes ao acompanhamento físico da obra, descrevendo métricas da produção, quantidade de funcionários, maquinário empregado em cada dia, entre outros itens do gênero;
2. Imprevistos: são todos os dados referentes a eventos extraordinários em relação à obra, tais como visitas de profissionais parceiros, clientes, fiscalizações, atrasos na entrega de materiais, eventos que prejudicaram ou beneficiaram os trabalhos e paralisações de qualquer natureza.
Dados imprescindíveis no RAO
Outros dados imprescindíveis em um relatório bem definido de controle de obras são:
✓ Informações sobre a construção, o proprietário do empreendimento, o responsável técnico e a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica);
✓ Datas de início e de conclusão de cada etapa da obra, bem como a previsão para a finalização do projeto;
✓ Orientações recebidas pelo técnico responsável e suas especificações;
✓ Informações sobre a empreiteira e empresas terceirizadas envolvidas na construção, bem como suas respectivas ARTs;
✓ Acidentes de trabalho e danos de materiais;
✓ Paralisações nas obras, seja qual for o motivo (greves, falta de recursos financeiros, situações meteorológicas, falhas, entre outros).
Ferramentas para um relatório bem definido de controle de obras
Ao pararmos para analisar as tecnicalidades do RAO, percebemos que o seu preenchimento é uma atividade trabalhosa, minuciosa e repetitiva. Não é por mero acaso que frequentemente vemos problemas na elaboração desse documento.
Alguns fatores, lamentavelmente prejudicam a qualidade das informações registradas, tais como:
✓ Relatórios paralelos que são extraviados;
✓ Falta de critérios e padrões no fornecimento dos dados;
✓ Protelações que levam a lacunas em RAOs elaborados somente uma vez por semana ou quinzenalmente;
✓ Uso de softwares muito complexos ou desatualizados.
Acontece que para contarmos com um relatório bem definido de controle de obras, os itens acima são inadmissíveis. Fazer o registro diário é uma tarefa trabalhosa mas indispensável. Além do mais, com as ferramentas certas, a elaboração desse documento tende a ser mais simples.
Gestões bem sucedidas na área da construção civil têm adotado softwares elaborados especificamente para o setor, como é o caso do Sienge. O sistema ERP auxilia (e muito!) no registro das informações provenientes de diferentes origens que podem ser inseridas por profissionais diversos.
O programa evita duplicidades, agiliza processos burocráticos e automatiza a análise dos dados. Além disso, ele permite análises concretas de produtividade que beneficiam o andamento da obra como um todo.
E então, que tal testar o Sienge e ter sempre um relatório bem definido de controle de obras?