Construção civil e economia: Alinhando estratégias de negócios a cenários macroeconômicos

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01/08/2025

Sumário

A construção civil é um dos setores mais importantes da economia de qualquer país, e no Brasil não é diferente. Isso porque trata-se de uma atividade intensiva em capital, mão de obra e insumos, com forte impacto sobre o PIB, o emprego e o desenvolvimento urbano e social.

Por sua natureza cíclica, ela é extremamente sensível às variações do cenário macroeconômico, sendo tanto beneficiada em momentos de crescimento quanto penalizada em períodos de retração.

Assim, alinhar as estratégias de negócios da construção civil aos movimentos da economia não é apenas prudente, mas essencial para garantir sustentabilidade, competitividade e resiliência em um setor repleto de desafios e oportunidades.

O papel estratégico da construção civil na economia

Antes de discutir estratégias específicas, é importante compreender o papel da construção civil no contexto macroeconômico. O setor responde por uma fatia significativa do PIB nacional (cerca de 3,07% do total segundo o IBGE) e gera milhões de empregos diretos e indiretos.

Não à toa, governos frequentemente utilizam o setor como uma alavanca econômica. Em momentos de crise, por exemplo, o aumento de investimentos públicos em obras de infraestrutura pode gerar emprego e reaquecer a economia.

Da mesma forma, programas habitacionais, como o popular “Minha Casa Minha Vida” criado pelo governo Lula em 2009, têm o potencial de impulsionar tanto a oferta quanto a demanda por imóveis, beneficiando o setor privado e a população de baixa renda.

Impactos dos cenários macroeconômicos na construção civil

Vários fatores macroeconômicos influenciam diretamente a construção civil. Entre eles, destacam-se:

Taxa de juros

A construção civil depende fortemente de crédito, tanto por parte das empresas para financiar obras quanto dos consumidores para aquisição de imóveis. Juros elevados encarecem o financiamento e reduzem o apetite por investimentos, enquanto juros baixos tendem a estimular o setor. Ressaltando que, em 2025, a taxa SELIC atingiu o patamar de 15%, o maior em quase 20 anos.

Nível de emprego

Quanto maior o nível de emprego e renda da população, maior a demanda por moradias. No Brasil, inclusive, 110.133 vagas formais foram geradas pelo setor em 2024 segundo a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), o que totalizou 2,858 milhões de trabalhadores.

Política fiscal e investimentos públicos

Investimentos governamentais em infraestrutura e programas habitacionais, como o próprio “Minha Casa Minha Vida”, têm papel decisivo na movimentação do setor. Todavia, a austeridade fiscal, por outro lado, pode reduzir os recursos disponíveis para esses projetos.

Câmbio e inflação de insumos importados

Vale também apontar que a variação cambial afeta o preço de materiais importados, impactando diretamente os custos das obras. A inflação de insumos como o cobre, por exemplo, acumulou 8,64% nos últimos 12 meses devido à alta do dólar.

Como foi o desempenho da construção civil no último ano?

O desempenho da construção civil no último ano refletiu um cenário marcado por desafios econômicos, mas também por sinais de resiliência e adaptação. Fatores que, aliás, provocaram um crescimento no setor de 4,3%, impulsionando a economia nacional e gerando um produto interno bruto de R$ 359,523 bilhões conforme o IBGE.

Fora os dados citados no tópico anterior, outros que despertaram bastante a atenção e explicam esse fenômeno estão ligados ao mercado imobiliário. Ele registrou um avanço expressivo de 20,9% na venda de novos apartamentos e de 18,6% na venda de lançamentos, muito por conta de uma maior disponibilidade de créditos e de um grande interesse da população em adquirir imóveis.

Além disso, de acordo com a economista Ieda Vasconcelos: “Todos os três segmentos da construção civil (construção de edifícios, serviços especializados para a construção e obras de infraestrutura) apresentaram saldo positivo de admissões em relação às demissões, o que reforça o crescimento sustentável do setor”.

Quais são as tendências para a construção civil nos próximos anos?

Embora o setor da construção civil esteja em evidente crescimento, prever com precisão seus rumos ainda é um desafio, especialmente diante das incertezas econômicas e das mudanças constantes nas políticas públicas. No entanto, uma tendência se destaca de forma consistente: a transformação digital do setor.

Cada vez mais, a adoção de novas tecnologias vem ganhando espaço nos canteiros de obras e nos escritórios das incorporadoras. Ferramentas como CRMs especializados, uso de dados para tomada de decisão e automação de processos são exemplos claros dessa evolução.

Esse movimento permite que as empresas do setor se tornem mais ágeis, eficientes e alinhadas com as exigências do consumidor. Mais do que isso, ele se torna essencial para quem deseja manter a relevância e a competitividade nos próximos anos.

Estratégia para a construção civil diante da volatilidade econômica

Dado ao cenário complexo e volátil que foi citado anteriormente, várias empresas da construção civil já adotaram ou passarão a adotar estratégias de negócios alinhadas aos quadros econômicos, e uma delas envolve o investimento cada vez maior em tecnologia.

Diante disso, o ecossistema PSA aparece como uma ótima alternativa para as companhias que almejam otimizar seus projetos de maneira eficaz e transparente. Projetado por Marlos Krattka há mais de 20 anos, ele disponibiliza serviços tecnológicos consultivos que geram inovações e resultados através de produtos líderes de mercado. Dentre os principais, é possível citar os seguintes:

Checklist fácil

O Checklist Fácil é uma solução tecnológica voltada para empresas que fazem auditorias ou inspeções em processos operacionais, unidades comerciais, fábricas, frotas de veículos e outros.

Através de um método exclusivo, ela promove digitalização dessas rotinas e assegura mais qualidade, segurança e eficiência nas operações dos clientes que a utilizam.

Analize

Já o Analize é uma plataforma voltada à gestão contábil e à consolidação de balanços que opera na nuvem, permitindo a integração entre diferentes setores da empresa de maneira moderna e funcional.

Com interface intuitiva e design responsivo, o sistema pode ser acessado facilmente por toda a equipe, a partir de um único ambiente de trabalho, em qualquer lugar e por meio de computadores, tablets ou smartphones.

Sienge

Enquanto isso, o Sienge é dedicado exclusivamente à gestão da construção civil, sendo líder de mercado com mais de 6000 clientes atuais. Criado pela Starian com foco nas necessidades específicas do setor, o Sienge é um sistema ERP (Planejamento de Recursos Empresariais) com três décadas de atuação, consolidando-se como líder de mercado.

Dentre suas principais características estão: integração com outras ferramentas, centralização e maior controle sobre dados e informações operacionais.

Easy by Weni

Para finalizar, é preciso mencionar a Easy by Weni,  uma plataforma de destaque em atendimento ao cliente, impulsionada por inteligência artificial e projetada especialmente para integração com o WhatsApp Business API.

A sua empresa, com ela, pode revolucionar a comunicação com os clientes, proporcionando um atendimento mais ágil, personalizado e acessível.

Leia mais sobre construção civil e tecnologia no blog do Ecossistema PSA

O Ecossistema PSA traz conteúdo informativo sobre as principais inovações, tendências e boas práticas que estão transformando o setor da construção civil. Portanto, não deixe de acessar o blog e procurar os artigos que mais te interessam, ressaltando que eles abordam desde temas ligados à digitalização de obras até o futuro do mercado imobiliário.

Além disso, caso tenha interesse em uma das tecnologias citadas anteriormente ou conhecer mais das nossas soluções, entre em contato conosco para solicitar um orçamento.

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