Os impactos da reforma tributária no setor da construção civil

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12/09/2025

Sumário

O setor da construção civil é um dos pilares da economia brasileira, impactando diretamente o crescimento urbano, a geração de empregos e a infraestrutura nacional.

Portanto, com o avanço das discussões sobre a reforma tributária, é essencial que empresas do segmento compreendam as mudanças e seus efeitos práticos em diversas questões importantes. Quer saber mais sobre isso? Então leia o texto abaixo.

Alterações nos principais tributos e efeitos diretos

Uma das mudanças mais relevantes para o setor é a unificação de impostos sobre consumo, que envolve tributos como PIS, Cofins, ICMS e ISS. A proposta de criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) pretende reduzir a cumulatividade e facilitar o cálculo de tributos sobre insumos e materiais de construção.

Essa simplificação tem impactos diretos no fluxo de caixa das construtoras. Hoje, empresas precisam lidar com diferentes alíquotas e regras estaduais, que dificultam o planejamento financeiro. Com a unificação, todavia, será mais fácil prever o custo tributário de cada obra, otimizando orçamentos e evitando surpresas na execução dos projetos.

Impactos sobre o planejamento e a execução de obras

O planejamento de obras no setor da construção civil depende de estimativas precisas de custo e tempo.

Alterações tributárias, mesmo que estruturais, têm efeito direto na elaboração de orçamentos. Afinal, com a reforma, o custo final de insumos pode variar, especialmente considerando que materiais como cimento, aço e produtos de acabamento são impactados por impostos sobre consumo.

Dessa forma, empresas que não realizarem ajustes proativos podem enfrentar desvios no planejamento financeiro, gerando aumento de gastos ou atrasos na entrega de projetos.

Repercussões sobre a competitividade e a margem de lucro

A reforma tributária influencia diretamente a competitividade no setor. Com regras mais claras e alíquotas uniformes, construtoras de diferentes portes poderão concorrer de maneira mais equilibrada, reduzindo distorções provocadas por regimes fiscais distintos.

No entanto, a transição exige atenção, já que empresas que não se adaptarem rapidamente podem enfrentar custos maiores e perda de margem.

Riscos e compliance

Outro ponto importante é o fato da reforma aumentar a necessidade de atenção à gestão de riscos e ao compliance fiscal.

Mudanças nas alíquotas e regras de tributação podem gerar contingências financeiras inesperadas e exigem que empresas revisem seus processos internos para evitar penalidades. Logo, análises corretas e monitoramento dos impactos tributários tornam-se fundamentais para identificar possíveis desvios de custos e inconsistências nos contratos.

Impactos na gestão de fornecedores

Vale também destacar que as mudanças tributárias alteram diretamente a dinâmica da cadeia de fornecedores no setor da construção civil. Isso porque variações nos tributos sobre insumos podem elevar o custo de produtos essenciais, exigindo ajustes em negociações e planejamento de compras.

Essa instabilidade, consequentemente, gera impactos financeiros inesperados, afetando prazos e a execução de projetos. Por outro lado, a necessidade de adaptação rápida reforça a importância de estratégias de gestão mais ágeis e precisas, garantindo que a aquisição de materiais e serviços seja planejada de forma eficiente, evitando atrasos, desperdícios e desequilíbrios nos custos das obras.

Cenários futuros e oportunidades estratégicas

Como deu para notar, a reforma tributária não deve ser vista apenas como um desafio, mas também como uma oportunidade para modernizar processos. Afinal, a redução da complexidade fiscal abre espaço para maior transparência, otimização de custos e melhoria na governança corporativa.

Construtoras que se anteciparem às mudanças podem desenvolver modelos de precificação mais competitivos e eficientes, já que a unificação de tributos simplifica projeções financeiras, facilitando decisões sobre novos projetos e investimentos em expansão.

Além do mais, há a possibilidade de melhora na relação com possíveis stakeholders. Especialmente porque investidores, clientes e fornecedores valorizam empresas que demonstram capacidade de adaptação e controle sobre processos complexos, inclusive fiscais.

O papel da tecnologia na adaptação à reforma

Vale ressaltar, no entanto, que a complexidade do setor da construção civil exige soluções tecnológicas que unam dados de finanças, de planejamento de obras e  de compliance.

Nesse cenário, plataformas integradas, como o Sienge, tornam-se úteis por possibilitarem a junção de todos os sistemas e ferramentas da empresa, promovendo a padronização e o controle mais estruturado de informações.

Não à toa, companhias que investem nesse tipo de digitalização conseguem reduzir erros, aumentar a precisão de orçamentos e manter a conformidade fiscal, mesmo diante de mudanças regulatórias.

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