Retomada no crescimento da construção anima empresários

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crescimento da construção

22/11/2024

Sumário

O crescimento da construção civil no cenário econômico nacional tem feito muitos empresários respirarem aliviados. O setor foi o responsável por 0,4% na alta do PIB , o Produto Interno Bruto brasileiro, referente ao segundo trimestre de 2019.

Após 20 longos meses de quedas consecutivas, o crescimento da arrecadação de receitas provenientes da construção se mostrou expressivo, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Embora seja uma evolução tímida, ela já permitiu o aumento do número de empregos, juntamente com o setor da indústria.

Isso foi o suficiente para elevarmos os ânimos e termos uma percepção mais otimista quanto às perspectivas de crescimento futuro. No estado do Mato Grosso do Sul, a título de exemplo, quase metade dos projetos de imóveis residenciais devem ser desengavetados ainda neste ano, depois de terem ficado parados por vários meses consecutivos.

Ao longo do artigo de hoje, você encontrará alguns dos aspectos mais relevantes sobre o crescimento da construção para o segundo semestre de 2019 e para o início de 2020. Continue acompanhando e saiba mais sobre uma nova linha de crédito da Caixa que pode oxigenar o setor.

Linhas de crédito estimulam crescimento da construção

A abertura de mais uma nova linha de crédito destinado à habitação pela Caixa Econômica Federal é uma das apostas do governo na economia. Hoje em dia, pelo menos 78% do crédito habitacional disponível no nosso país é oferecido pela Caixa. A ideia é que se trabalhe com um novo formato para os financiamentos de residências. 

Essa movimentação é capaz de trazer mais confiança e segurança tanto para o consumidor que quer investir como para o empresário que tem empreendimentos habitacionais em stand by. 

Um levantamento realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção, a CBIC, em parceria com a Caixa, revelou que esse novo cenário só tem a contribuir com a geração de vagas de trabalho e com a recuperação econômica. Essa foi uma das motivações para o lançamento da nova linha de crédito no final do mês de agosto.

Diferenciais da nova linha de crédito imobiliário da Caixa 

O grande diferencial está na atualização do saldo devedor pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA. O Conselho Monetário Nacional (CMN) já regulamentou a contratação do crédito com esse índice de preços. 

Além disso, houve uma ampliação no enquadramento de financiamentos de propriedades no Sistema Financeiro de Habitação, o SFH. Da mesma forma, pelo Sistema Financeiro Imobiliário, o SFI.

Quando se trata de imóveis para fins residenciais que são enquadrados no SFI e no SFH, a taxa mínima é o índice do IPCA + 2,95% por ano. Já a taxa máxima, nas mesmas condições, são correspondentes ao índice do IPCA + 4,95% por ano. 

Os contratos da nova linha de crédito habitacional da Caixa têm prazo de 360 meses no máximo. A quota do financiamento é de até 80%. Essa conjuntura já está em vigor desde o dia 26 de agosto. A adesão fica a critério do cliente.

O site da Caixa já passou por atualizações para quem deseja simular os valores, juros e condições da linha. Dependendo do nível do relacionamento do contratante com o banco, a correção pode ser feita pelo IPCA ou pela Taxa Referencial (TR).

Perspectivas para o crescimento da construção

Entre os anos de 2014 e 2018, foi registrada uma queda vertiginosa de 27% na construção civil. Ainda que a situação atual esteja muito longe da ideal, os números permitem projeções positivas. 

O setor é um dos mais relevantes para a geração de empregos. E, sem sombra de dúvidas, essa é uma das pautas de grande urgência a serem solucionadas pelo governo. 

Pelo rápido retorno oferecido, o segmento deve ser um dos primeiros a receber subsídios. Se isso for acompanhado por esforços para desburocratização, a reação será ainda mais significativa.

A previsão do Banco Central é que o PIB cresça ao menos 0,87% até o fim de 2019. Já para o ano de 2020, a expectativa é de 2,10%. Dependendo da região e do estado, esses índices são ainda melhores. Em Minas Gerais, é de 1,90% até o final do ano. 

Quais são as suas perspectivas para os próximos meses? Você já tem percebido o avanço do crescimento da construção civil? Deixe seu comentário e compartilhe a publicação! Até a próxima!

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