Os desperdícios, apesar do avanço em sua redução ao longo dos últimos anos, ainda são o inimigo número um da construção civil. Na verdade, pesquisas recentes em escala global revelaram que alarmantes 90% dos projetos em andamento estão atualmente atrasados e/ou com orçamento ultrapassado.
Mas como vencer este obstáculo tão disseminado que é o desperdício? Nesse artigo, preparamos uma análise detalhada deste fenômeno e dos meios para evitá-lo.
Um erro muito comum quando se fala dos desperdícios é confundi-los com seus produtos. Com essa visão, confundimos o desperdício com a mera imagem da pilha de entulhos, ignorando tudo que teve que ocorrer para chegar naquele produto final.
Além do mais, essa visão limita a atuação do gestor sobre os desperdícios totais dos seus empreendimentos, já que apenas 8% do desperdício total de uma obra provém de materiais, somando-se a outros 30% de desperdícios financeiros e logísticos.
Na construção civil, a definição mais prática e precisa para o desperdício é: um desvio em relação à uma entrega ideal previamente estabelecida, seja ela física ou logística.
Uma pilha de materiais mal utilizados, nesse sentido, representa o descumprimento de um projeto físico para estes materiais. Da mesma forma que uma data ultrapassada para uma execução representa uma quebra do planejamento logístico desta.
Com esse exemplo, já é possível perceber que temos dois principais grupos de desperdícios:
Estes dois grupos de desperdícios têm suas próprias causas, bem como métodos que os evitam e mitigam. Vamos explorá-los:
Neste grupo estão os desperdícios mais lembrados, sobretudo porque seus produtos finais são mais “chamativos” do que a maioria dos outros desperdícios logísticos.
Aqui falamos da famosa pilha de materiais desperdiçados que tira o sono dos gestores, ou mesmo daquele maquinário de alto custo danificado em campo. Estas perdas acabam sendo muitas vezes o estopim inicial que leva as empresas a pensarem em trabalhar com mais eficiência.
Estes desperdícios geralmente surgem quando ocorre um erro em uma execução prevista, e parte do material utilizado precisa ser descartado. Estes erros geralmente são causados por:
Obviamente, estas causas latentes são temas de ação urgente por parte dos responsáveis, que devem buscar integrar as rotinas de sua operação em um sistema mais coeso de gestão, como o ERP Sienge, por exemplo.
No Sienge plataforma é possível, por exemplo, importar toda a documentação B.I.M do seu projeto, munindo o planejamento e o acompanhamento de obra com informações extremamente detalhadas sobre cada parte do projeto.
Além disso, desde a base de insumos e serviços, passando pelo orçamento, planejamento, acompanhamento e diário de obra – todas as informações permanecem disponíveis e atualizadas conforme a obra progride.
Essa unidade informacional costuma ser o impulso que falta para a redução drástica dos desperdícios materiais de uma obra.
De acordo com as estatísticas que vimos, os desperdícios desse grupo superam em mais de três vezes os desperdícios materiais. Isso ocorre pois os desperdícios materiais também vão inevitavelmente gerar retrabalhos e muitas vezes o replanejamento de execuções, atrasando o empreendimento como um todo.
Os desperdícios desse grupo são, desse modo, o produto dos desvios materiais que chamam menos a atenção, mas que podem realmente comprometer o empreendimento em sua própria entrega.
Para reduzir desperdícios a este nível, é de suma importância aplicar o tripé de uma gestão eficiente, que na plataforma Sienge se encontra nos módulos de Engenharia, Suprimentos e financeiro.
ode parecer utópico a visão de um empreendimento sem desperdícios, mas a verdade é que as empresas que as empresas que atualmente mantém um bom uso de suas ferramentas de gestão (especialmente o ERP) já notam uma redução drástica de seus desvios de materiais e logística.
A PSA vem atuando há mais de 20 anos na construção civil ajudando empresas como a sua na aquisição de marcos como o da redução de desperdícios.
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