Entenda como definir o Preço da Obra

Muitos gestores da construção civil se acostumaram a presenciar orçamentos constantemente ultrapassados. Para ser mais exato, mais de 30% de todas as perdas em obras se referem basicamente a extrapolações de orçamento, deixando ínfimos 8% para perdas de materiais.

É inevitável perguntar: existem meios de criar orçamentos mais precisos, e garantir que sejam seguidos? A resposta é sim, mas existem três grandes pilares que devem ser ajustados para garantir um bom orçamento de obra. Vamos entendê-los:

Budget Difference Income (BDI)

O BDI é um elemento orçamentário que consiste no cálculo de custos indiretos. Estes custos são em grande parte desconhecidos e desconsiderados pelas empresas, mas compõem variações enormes no valor final de um empreendimento.

Para começar qualquer otimização de orçamento, é urgente que o BDI esteja incluso em sua composição, de preferência automaticamente, como ocorre no Sienge. Nesse ambiente de plataforma web, os custos diretos e indiretos de seu empreendimento são automatizados tanto por índices atualizados de preço, quanto por fórmulas integradas de cálculo.

Além de manter o cálculo integrado na composição dos seus orçamentos dentro do ERP, o Sienge ainda disponibiliza online uma documentação completa sobre este cálculo e suas implicações.

Composição Direta

Ainda no ambiente orçamentário, é importante saber que a composição dos itens de insumos e serviços precisa ter uma fonte atualizada e confiável.

Um dos meios de garantir essa integridade orçamentária é o uso dos índices da construção civil, sendo o SINAPI o mais importante deles para os orçamentos.

Este índice é formado a partir de duas frentes: a especificações de itens e a precificação destes; sendo um trabalho conjunto da Caixa econômica federal e o IBGE. O resultado final é uma tabela completa de insumos e serviços com suas respectivas unidades de medida e valores base atribuídos.

A grande vantagem de um ERP como o Sienge é que esta tabela pode ser inserida no ERP, e utilizada como base para a criação de orçamentos, aumentando exponencialmente a integridade orçamentária de sua empresa, além de conferir maior autoridade aos documentos que sua empresa gera.

Com custos indiretos devidamente apontados e uma base impecável de insumos e serviços, é mais simples a aplicação do terceiro pilar da integridade orçamentária para a construção civil: o planejamento e acompanhamento.

Planejamento e acompanhamento

Pouco se fala de planejamento e acompanhamento quando o assunto é integridade orçamentária, mas o que é um orçamento se não uma estimativa potencial para uma execução? Mais do que isso: onde ocorrem as extrapolações de orçamento, se não na prática?

O fato é simples: no dia a dia de uma obra é que será definido o sucesso ou fracasso do orçamento realizado, sendo essencial que entrem em ação nesse momento as ferramentas mais eficientes de distribuição e acompanhamento de execuções.

Planejamento e acompanhamento, neste momento, são irmãos inseparáveis. O planejamento precisará distribuir os itens orçamentários no tempo, e o acompanhamento irá regrar a execução exata destes itens para garantir que tudo está nos trilhos. Mas a pergunta é: onde isso ocorre?

É muito simples para a imaginação de um gestor visualizar a pintura de uma parede sendo projetada durante as horas de um dia, mas nenhum empreendimento em seus milhares de detalhes pode residir somente na mente de alguns gestores.

Entra novamente em cena a importância de um ERP bem integrado e com opções visuais de acompanhamento, como o Sienge do qual falamos anteriormente. Com ele, o gestor pode facilmente usar os itens do orçamento, individualmente ou agrupados, nas projeções do planejamento, e ainda delegar o acompanhamento destas por meio de acessos controlados por alçada.

Com relatórios gerados em base diária, mensal, trimestral ou qualquer outra, o corpo de execuções pode se reunir na frequência que preferir para acompanhar exatamente a progressão das tarefas com visão clara de onde estão avançados e onde ainda restam pendências.

Orçamento de obra é uma questão de controle

Fica bem evidente que os pontos centrais na hora de definir o preço de uma obra estão majoritariamente ligados ao controle que o gestor terá em mãos sobre os pequenos detalhes que compõem essa obra.

Esse controle não pode ser simplesmente jogado sobre a mesa como uma exigência, pois a multiplicidade dos aspectos que a construção civil traz consigo é tamanha que não existe mente humana capaz de comportá-la.

No contrário, esse controle deve ser entregue em forma de ferramentas para seus responsáveis, e o ERP é a primeira e mais vital delas. Com ele, a multiplicidade é reorganizada de modo que o gestor pode focar naquilo que é próprio de sua atuação: tomar boas decisões.

Se você está patinando na hora de estipular e cumprir o preço de uma obra, é hora de conhecer o mundo conectado e preciso que o Sienge oferece. Clique no link abaixo e fale diretamente com um consultor PSA.