Você sabia que no ano de 2014, mais de 56% dos projetos que foram analisados pelo TCU (Tribunal de Contas da União) apresentava irregularidades? Muitas vezes, nos deparamos com um abismo entre orçado x realizado, o que leva a falta de recursos ou até mesmo a casos de superfaturamento.
Essas situações, embora sejam comuns, são fáceis de serem evitadas. Uma boa medição de obras é capaz de encontrar um ponto de equilíbrio entre orçado x realizado e evitar situações indesejadas, tanto para quem é responsável pela construção como para o cliente que recebe a obra, seja ele da esfera pública ou privada.
É exatamente para corroborar com a sua medição de obras que hoje daremos algumas dicas que merecem a nossa atenção. Você verá o que deve ser considerado e quais são os critérios mais importantes ao comparar o que foi orçado com o que foi realizado. Confira na sequência!
A medição de obras é uma forma de quantificar o uso de recursos conforme se dá a execução de projetos da construção civil. Ela permite que o gestor acompanhe o que foi orçado x realizado e tenha uma visão mais clara sobre a qualidade do trabalho desempenhado pela equipe.
Esse procedimento é essencial pra identificar problemas a tempo de solucioná-los sem maiores impactos negativos. O trabalho passa a ser executado com mais precisão e efetividade, dentro do tempo hábil e sem desperdícios.
Aliás, a medição é um dos elementos obrigatórios para o recebimento pelos serviços realizados para o poder público nas suas mais diversas esferas. Isso faz parte das fiscalizações e garante o pagamento conforme a execução do cronograma.
Uma das referências mais importantes a ser levada em conta nos seus orçamentos é a Tabela SINAPI, o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil que é de responsabilidade do IBGE e da Caixa Econômica Federal. Ela aparece como critério padrão em diversos editais e é usada em projetos privados também, a fim de compor preços de insumos e mão de obra.
Outras ferramentas importantes são as TPCOs, as Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos. Ela tem como principal proposta a padronização de mensurações para realizar a comparação entre orçado x realizado, considerando elementos como:
Com parâmetros como a Tabela SINAPI e as TPCOs, é possível padronizar a medição de obras. Isso evita mal entendidos em pagamentos, desperdício de materiais e o uso adequado de equipamentos. Além, é claro, de um orçamento cada vez mais preciso.
Quando o profissional responsável por elaborar o relatório de orçado x realizado realizar a tarefa, ele precisa dispor de algumas informações imprescindíveis e que variam conforme as exigência de cada projeto. Todavia, alguns itens são constantes, tais como:
Recomenda-se que esse relatório seja periódico, com atualização mensal e sempre acompanhado da porcentagem da obra que já foi feita, dos materiais consumidos e dos valores gastos.
Para evitar erros, usar um bom sistema de gestão faz toda a diferença. O software é capaz de automatizar os cálculos. Na plataforma SIENGE, a título de exemplo, o módulo de Engenharia permite o cadastro de insumos e o gerenciamento de planilhas de medição do orçado x realizado de cada obra.
O uso da tecnologia evita falhas humanas que podem ter consequências desastrosas dependendo das proporções de cada projeto. Aliás, é bastante provável que licitações futuras exijam o uso de programas específicos e projetos BIM justamente para que se evite problemas desse gênero.
Nesse sentido, quem investe no programa SIENGE está adequado às exigências do mundo contemporâneo e um passo à frente dos concorrentes. Os processos ficam todos padronizados e confiáveis desde a sua idealização até a execução.
Se você quiser aprender a como fazer a medição de obras quanto ao que foi orçado x realizado, consulte nossa equipe e peça uma demonstração do software. Aguardamos por você!