Exigência do uso do BIM até 2021: fique por dentro!
16 de agosto de 2018Burocracia – Uma pedra no sapato do desenvolvimento da Construção
30 de agosto de 20187 tendências em produtos imobiliários para 2018/2019
Adentramos o segundo semestre de 2018 com sinais de recuperação do setor imobiliário. O cenário é promissor, mesmo após quatro anos de instabilidade econômica no nosso país. Por isso, companhias do ramo da construção estão investindo em soluções práticas e modernas, que atendam aos anseios do mercado atual.
Os consultores do Sienge reuniram uma série de elementos que revelam as tendências imobiliárias para 2018/2019. Elas mostram como as mudanças de comportamento dos consumidores estão influenciando no planejamento e execução de obras diferenciadas, que aparecem cada vez mais nos centros urbanos.
Para que você fique por dentro das novidades e inspire seus projetos de acordo com a realidade que vem se configurando, preparamos o artigo de hoje. Nele, trazemos uma série de dicas sobre construções que são tendência imobiliária tanto para o final deste ano como para 2019 em diante. Acompanhe conosco!
O perfil dos novos consumidores
A busca pelo bem-estar e qualidade de vida está mudando o ponto de vista que as pessoas tinham anteriormente sobre onde e como viver. Prova disso é o perfil “nômade” que vemos nos mais jovens. Eles estão investindo na carreira como profissionais liberais e empreendedores, com uma intensa inclinação à pratica do home office.
Aliado a tais características está o fato de as famílias serem cada vez menores. O número de filhos diminuiu muito, fazendo com que as residências sejam mais compactas e priorizem a boa localização. Por isso, a maneira de agrupar as moradias está se renovando para atender novas expectativas, sejam elas profissionais ou pessoais.
Além disso, as pessoas se mudam com mais frequência, em busca de novas oportunidades ou novos ares. Sua permanência no mesmo espaço está reduzida. Isso acaba mudando o conceito de muitas residências e tornando-as o mais práticas e dinâmicas possível. Veja 7 exemplos que ilustram esse argumento.
Coliving
Viver em comunidade e dividir espaços são práticas historicamente adotadas pelos seres humanos. Contudo, além do aumento da densidade demográfica, as necessidades econômicas têm feito as pessoas repensarem o conceito e aplicá-lo para atender suas demandas atuais.
Muitos estão se questionando se é realmente vantajoso manter uma residência particular, com muitos gastos e uma socialização quase nula. Por isso, espaços integrados mais sustentáveis e colaborativos estão sendo propostos. O coliving surge nesse sentido, reunindo pessoas com objetivos comuns e dispostas a conviver compartilhando espaços estratégicos.
Coworking
Na mesma tendência imobiliária 2018/2019 do coliving, estão aparecendo inúmeros espaços de coworking. Seja em empreendimentos comerciais ou até mesmo residenciais, áreas comuns com estações de trabalho, salas de reuniões e outros elementos do universo corporativo são instalados.
Esses são locais que diminuem as despesas fixas de muitos profissionais e ainda permitem a troca de experiências. Por conta da utilização do ambiente por longos períodos de tempo ou em horários alternativos, é importante disponibilizar máquinas de café, vending machines com lanches e, logicamente, acesso à internet.
Atualização nos espaços de uso coletivo
Os apartamentos estão cada vez menores, mas os espaços coletivos estão mais dinâmicos e abertos à novas possibilidades. Foi-se o tempo em que apenas um salão de festas e um playground atendiam aos anseios dos moradores do condomínio.
Por isso, outra tendência imobiliária 2018/2019 consiste no projeto de espaços de uso coletivo mais funcionais. Eles incluem utensílios e serviços que não cabem mais ou não valem mais a pena ter individualmente em cada unidade. São exemplos comuns as lavanderias, academias e espaços gourmet compartilhados.
Áreas verdes produtivas
O paisagismo é importante em condomínios para que eles não fiquem com aquele ar frio e pouco receptivo. No entanto, ele não se restringe apenas à decoração. Em tempos de busca por sustentabilidade e melhor qualidade de vida, as áreas verdes podem e devem ir além.
Assim, projetos que apresentam hortas de produtos orgânicos e árvores frutíferas contam com diferenciais na escolha dos futuros moradores. É possível, inclusive, incluir sistemas de captação da água da chuva ou irrigação por gotejamento, que contribuem na economia de água.
Disponibilização de facilidades
Seguindo na mesma linha, outras facilidades também acabam por atrair a atenção e o interesse dos consumidores que estão antenados nas novidades do mundo contemporâneo. Já existem condomínios que oferecem bicicletas e carros compartilhados, visando uma mobilidade urbana estratégica, econômica e ecologicamente correta.
Garagens e/ou espaços com carregadores de carros elétricos tendem a aparecer com mais frequência também, visando a migração de tecnologias.
Kits de personalização de automatização das unidades
A opção de kits de personalização das unidades, com acabamentos, iluminação, mobília e decoração é ótima para os compradores. Isso permite que o cliente visualize sua futura moradia finalizada e que a customização seja agilizada.
As coleções podem ser variadas, desde as mais simples até as mais modernas. É possível, ainda, incluir sistemas de automatização da iluminação e persianas.
Automatização da administração de condomínios
Aplicativos de gerência de condomínios são alternativas eficazes e simples para manter os moradores envolvidos nas administração. Além disso, a automatização facilita atividades simples do dia a dia, como a reserva de salão de festas ou outros espaços e a contratação de serviços. Esse tipo de estratégia propicia parcerias com profissionais como personal trainers, lavanderias, diaristas, entre outros.
E então, o que achou das tendências imobiliárias 2018/2019? Deixe suas impressões na área dos comentários! Até mais!