O papel do DDS nas políticas de segurança na construção civil
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24 de fevereiro de 2023Num mundo onde as cobranças por uma gestão ética, sustentável e democrática são cada vez mais intensas, a adoção das práticas de ESG torna-se imprescindível para a boa reputação da sua empresa.
O ESG é uma metodologia que reúne critérios e normas de atuação que possibilitam às empresas uma conduta íntegra, sustentável e democrática.
Como surgiu o ESG:
Pelo simples fato de existir, qualquer empresa ou organização promove impactos em vários aspectos do mundo que a cerca.
Estes impactos podem ser tanto positivos como negativos, ao passo que sua atuação pode tanto gerar empregos como também poluição residual e sonora, por exemplo.
Já nos meados do Séc. XIX, a sociedade civil se preocupava, em maior ou menor grau, com o comprometimento e responsabilidade das empresas diante dos impactos causados por suas atividades.
Esses anseios, no entanto, não eram considerados pelos esforços das organizações, que na maioria das vezes se eximiam da responsabilidade pelas consequências de sua atuação.
Nas últimas décadas essa preocupação tem influenciando a decisão de compra do consumidor final, que dá preferência às organizações que demonstram preocupação com temas como Sustentabilidade, Responsabilidade Social e Governança.
Diante disto, até mesmo os investidores passaram a dar preferência às organizações que se comprometem ativamente em resolver as consequências e práticas negativas da sua atuação, conquistando maior credibilidade e confiança.
Esse movimento se intensificou após os acontecimentos da pandemia do COVID-19 e protagonismo do debate climático em todo mundo, fatores que fizeram com que a sociedade e as próprias organizações percebessem a urgência de mudanças na forma como gerem suas ações.
Neste contexto surge o ESG, do inglês “Environmental, Social and Governance” (Ambiental, Social e Governança) conceito que se refere à um conjunto de práticas a serem consideradas na gestão das instituições, visando uma gestão mais Sustentável, Igualitária e Responsável.
Vejamos alguns exemplos de práticas que atendem aos padrões estabelecidos pelo ESG.
Boas práticas Ambientais:
- Gestão de resíduos;
- Uso consciente de recursos;
- Conservação da fauna e flora; e
- Critérios ambientais na escolha de fornecedores.
Boas práticas Sociais:
- Fomento ao respeito à diversidade;
- Adoção de normas de segurança e saúde do trabalho;
- Ações na comunidade em que a empresa atua;
- Investimento na evolução intelectual dos colaboradores; e
- Produtos e serviços seguros e confiáveis.
Boas práticas de Governança:
- Transparência nas negociações;
- Tratamento igualitário entre os acionistas (minoritários e controladores);
- Transparência na divulgação de dados tributários e financeiros;
- Gerência norteada por Compliance; e
- Gerenciamento ético dos conflitos de interesses.
ESG no mercado da Construção Civil
Neste ponto do texto você já deve ter percebido o quanto os padrões e normas advindos do ESG são importantes para as empresas e, principalmente, para empresas que atuam no segmento da construção civil.
Isto porque, para além da simples atuação administrativa, as atividades operacionais das referidas empresas acarretam em impactos mais evidentes e potencialmente mais danosos.
Vejamos, então, como e por que o ESG é especialmente imprescindível às empresas que atuam neste mercado.
Ambiental – no âmbito do meio ambiente, as empresas que atuam no segmento da construção devem ter bastante atenção, afinal, são inúmeras suas práticas e atividades que afetam de forma direta o ambiente.
Neste sentido, deve-se adotar uma política de gestão de resíduos eficiente e criteriosa, haja vista o alto volume de resíduos gerado, como concreto, madeiras, metais entre outros.
Ainda no aspecto ambiental da atuação, é necessário ter atenção especial ao uso dos recursos, em especial a água, que é essencial em praticamente todas etapas, mas também o solo, observando de forma criteriosa a escolha dos locais onde serão edificados os empreendimentos, afim de se prevenir o uso de terrenos destinados à preservação ambiental, por exemplo.
Social – aqui devemos nos atentar às relações humanas envolvidas nos processos do mercado da construção.
Isso quer dizer estar atento à segurança e saúde dos colaboradores, fornecendo todos EPIs e suportes necessários para tal, o que inclui cursos para uso destes equipamentos, bem como outros aprimoramentos pertinentes.
Significa também uma relação transparente para com seus clientes, afinal de contas, quer seja um lote, uma casa ou um apartamento, são bens que integrarão uma parte grande e importante da vida dos mesmos.
Governança – um dos pilares mais observados, principalmente diante dos mais recentes escândalos envolvendo empreiteiras, diz respeito ao compromisso com uma gestão ética e transparente.
Neste sentido, no ramo da construção civil, deve-se atentar especialmente à clareza e lisura dos contratos, bem como na correta divulgação de dados tributários, de modo a agir sobe a luz da legalidade, evitando quaisquer atos e procedimentos que possam pôr em cheque a confiabilidade e credibilidade da empresa.
Vantagens de se investir em ESG
Pois bem, já citamos de forma implícita no decorrer do texto algumas das vantagens em se adotar os padrões e critérios de ESG em sua empresa, algumas das mais destacadas podem ser:
- Economia de recursos;
- Melhoria na Gestão;
- Credibilidade;
- Reputação;
- Segurança para investidores;
- Competitividade; e
- Linhas de crédito especiais, dentre outros.
Por fim, é imprescindível para a adoção de práticas de ESG que você tenha acesso a ferramentas de gestão tecnológicas, práticas e eficientes, que permitam uma visão mais ampla e facilitada dos mais variados âmbitos da sua atuação.
Para tanto, é claro, sugerimos que você conheça nossos softwares Sienge ERP e CV, que possuem diversas ferramentas que lhe auxiliarão na gestão inteligente de todos os âmbitos do seu negócio.